Dentre os fatores relacionados à condição do paciente, destacam-se a fraqueza do quadríceps, desequilíbrios na musculatura do quadril, frouxidão ligamentar acentuada, mau alinhamento da patela e debilidade nos músculos rotadores externos e abdutores do quadril, especialmente o glúteo médio e mínimo. Além disso, outros fatores, como a prática esportiva e as condições do ambiente de treino, incluindo superfícies inadequadas e equipamentos, também podem desempenhar um papel importante na evolução dessa condição.
Para identificar de forma precisa as lesões na cartilagem do joelho, é necessário recorrer a exames de imagem, com destaque para a Ressonância Magnética. Esse exame proporciona uma análise detalhada da lesão e avalia o grau de comprometimento da estrutura articular.
O tratamento inicial da condromalácia prioriza abordagens não cirúrgicas. Essas estratégias envolvem a implementação de programas de reabilitação especializados, como fisioterapia, fortalecimento muscular e reequilíbrio. Adicionalmente, o uso de medicamentos pode ser prescrito como parte do tratamento. Em certos casos, a viscossuplementação com ácido hialurônico também é considerada como alternativa terapêutica.
A intervenção cirúrgica é reservada para situações crônicas em que as abordagens conservadoras não resultaram em melhora. Essa cirurgia pode ser dividida em duas estratégias distintas: a primeira visa corrigir o mau alinhamento do mecanismo extensor, enquanto a segunda se concentra no tratamento da cartilagem afetada.
Em casos de suspeita de lesão na cartilagem do joelho, é aconselhável procurar a orientação de um ortopedista especializado em problemas articulares.